quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Dia ensolarado na praia, em Titã

Um mar alienígena, composto por uma mistura viscosa de metano e etano líquidos, além de outros hidrocarbonetos, a uma temperatura de 180 graus abaixo de zero. Mas ainda assim, indiscutivelmente, um mar. A reflexão da tênue luz solar sobre a superfície líquida, recém-capturada de forma espetacular pela sonda Cassini, da Nasa, não deixa dúvidas.
Composição da imagens da sonda Cassini revela reflexo do Sol nos mares de Titã.
Composição da imagens da sonda Cassini revela reflexo do Sol nos mares de Titã.
Bem-vindo a Titã, a maior e mais impressionante das luas de Saturno, recoberta por uma atmosfera que só permite a observação da superfície em infravermelho, e ainda assim apenas em “janelas” de frequências muito estreitas.
Quando as sondas Voyagers passaram por lá, no início da década de 1980, esperava-se que elas fossem revelar a natureza desse mundo tão curioso. Contudo, a névoa densa que recobre toda a superfície impediu qualquer observação detalhada. O que, por si só, já é uma estranheza. Como Titã conseguiu manter uma atmosfera mais densa que a nossa, mesmo tendo menos da metade do diâmetro da Terra?
Ninguém sabe a resposta certa, mas uma das possibilidades é de que Saturno, dez vezes mais distante do Sol que a Terra, tenha tão pouca energia solar disponível que o frio ajude a conservar o ar. Quanto menos energia, menos agitação das partículas. Menos agitadas, elas atingem com menos frequência a velocidade de escape. Ficam, portanto, presas à lua, mesmo que a gravidade não seja lá grande coisa – bem menos intensa que a de Marte, por exemplo, que tem uma atmosfera, mas muito menos densa que a de Titã.
Outra coisa que chama atenção na lua saturnina é a composição atmosférica. Na porção mais próxima da superfície, ela tem 95% de nitrogênio e 5% de metano. Nitrogênio é também o gás predominante no ar terrestre (aqui corresponde a 80% do total). Já metano é um composto orgânico, muitas vezes associado à vida, que não sobrevive na atmosfera a não ser que seja reposto de forma contínua.
Essa composição faz de Titã um alvo preferencial dos cientistas para o estudo de química prebiótica, ou seja, capaz de dar origem à vida. Análises feitas pelas Voyagers e pela Cassini mostram que há grandes quantidades de moléculas orgânicas mais complexas na atmosfera.
As nuvens de Titã não entregam nada; veja Saturno ao fundo. A lua cinzenta menor é Dione.
As nuvens de Titã não entregam nada; veja Saturno ao fundo. A lua cinzenta menor é Dione.
TERRA CONGELADA
Ao menos nesse sentido, Titã poderia ser imaginado como uma versão da Terra primitiva que acabou “congelada” no tempo, diante do frio que faz nas profundezas do Sistema Solar. Poderia evoluir lá a série de reações químicas que culminam com a vida, tal qual a conhecemos?
Muito provavelmente, não. A temperatura da superfície de Titã é de 179 graus negativos, medida pela sonda europeia Huygens, que pousou lá em 2005, depois de uma viagem de sete anos acoplada à americana Cassini. Estamos falando de um frio tão intenso a ponto de água existir apenas como rocha sólida. O cenário em torno da Huygens mostrou diversas pedras arredondadas e brancas – gelo de água, tão duro quanto granito na Terra.
Não escapou aos cientistas o fato de as rochas serem arredondadas, como pedras de rios. E aí entra outro aspecto tão interessante quanto estranho de Titã: ele é o único corpo do Sistema Solar, além da Terra, a ter um ciclo hidrológico. A temperatura é tal que metano, em vez de água, pode estar ora em estado líquido, ora em estado gasoso. Ou seja, metano evapora e chove, e Titã tem vários lagos e pequenos mares dessa substância em sua superfície. Tão familiar e tão bizarro, tudo ao mesmo tempo.
Especula-se que, sob a atmosfera e a superfície congelada, Titã possa, a exemplo de outros mundos do Sistema Solar exterior, ter um oceano de água líquida, talvez misturado a amônia (que reduziria a temperatura de congelamento), mantido aquecido pelo efeito de maré. Não está descartada a presença de criovulcanismo – vulcões que expelem lava de água de vez em quando na superfície.
Será que, num passado remoto, esse oceano pode ter estado diretamente exposto à atmosfera, em forma líquida? Estudos feitos por Brett Bladman, da Universidade da Columbia Britânica, em 2006, mostram que pedras ejetadas da Terra por impactos de asteroides poderiam chegar a Titã.
“Micróbios da Terra podem ter sido levados à superfície de Titã”, afirma Ralph Lorenz, cientista britânico que participa da missão da Cassini, complementando que a chance de isso ter acontecido é baixíssima. “Se [os micróbios] calharam de pousar durante os primórdios de Titã, quando o oceano de água e amônia estava exposto à atmosfera, talvez possam ter florescido. Você nunca pode dizer nunca.”
VIDA COMO NÃO A CONHECEMOS
Uma ideia que talvez seja ainda mais intrigante é imaginar vida diferente da terrestre habitando Titã. Será que uma química completamente diferente não poderia usar metano como solvente, em vez de água? Há quem especule que formas de vida baseadas em silício – elemento químico similar ao carbono, mas bem menos versátil para formar moléculas – encontrariam um ambiente propício em mundos gelados. É uma proposta que há muito tempo circula na ficção científica e que pode fazer sentido em um ambiente tão alienígena quanto Titã.
Afinal, em meio àquele frio, a energia disponível para reações químicas é menor, e talvez as ligações feitas por carbono sejam fortes demais para ser quebradas à vontade. As de silício, menos poderosas, mas com características similares, talvez sejam melhores para construir a base de moléculas úteis para a vida.
Embora alguns astrobiólogos, como Dirk Schulze-Makuch e David Grinspoon, ousem imaginar possíveis metabolismos adequados a seres vivos em Titã, por ora tudo não passa de especulação. Parte-se da premissa de que a vida é um processo químico que pode se originar e se configurar de muitas maneiras diferentes. Não sabemos se esse realmente é o caso.
 
 
Mensageiro Sideral-UOL

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Participação na Radio Interativa FM



Participamos no dia 25 de Outubro no Programa Conexão 98 na Radio Interativa FM. Abordamos a história do Ceuva, suas pesquisas, eventos e ainda o que é astronomia, ufologia e alguns casos.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

China lança primeira missão de ida e volta à Lua

China lançou nesta sexta-feira (24) a primeira sonda espacial de ida e volta à Lua, mais uma etapa de um ambicioso programa espacial que pretende enviar astronautas ao satélite da Terra.
"A primeira fase da viagem foi um sucesso", anunciou a Administração Estatal de Ciências, Tecnologia e Indústria para a Defesa Nacional (SASTIND) em um comunicado.
O lançamento aconteceu na base espacial de Xichang, ao sudoeste da província de Sichuan. A sonda deve chegar à Lua, dar a volta no satélite e retornar à Terra.
No total, a sonda deve percorrer 413.000 quilômetros da Terra até o ponto mais distante em oito dias de missão. O pouso está previsto para a região chinesa da Mongólia interior (norte), segundo a agência estatal Xinhua.
Esta é a primeira vez que os cientistas chineses têm como meta o retorno de um módulo orbital, que precisará resistir na reentrada da Terra, em particular às elevadas temperaturas provocadas pela fricção do contato com a órbita terrestre, na qual penetrará a uma velocidade de 11,2 quilômetros por segundo, antes de reduzir a aceleração.
A missão pretende testar a tecnologia que será utilizada na missão Chang'e-5, (nome da deusa da Lua na mitologia chinesa), prevista para 2017, que deseja coletar mostras da superfície lunar.
Meio século depois do programa Apollo dos Estados Unidos, a China tem a Lua como objetivo e deseja se tornar o primeiro país asiático a enviar um ser humano ao satélite, provavelmente depois de 2025.
Em dezembro de 2013, o país conseguiu levar a sonda Chang'e-3 a pousar na Lua e deixar na superfície lunar um veículo teleguiado batizado de "Coelho de jade", uma missão que foi considerada um "êxito total".
O veículo lunar teve alguns problemas mecânicos que o deixaram em prolongadas fases de "coma".
A China destina bilhões de dólares ao programa espacial, considerado o símbolo da força da segunda maior economia do planeta.
 
G1

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Segundo relatos da FAB, OVNIs / UFOs o Brasil foi invadido por OVNIs em 1986


Crédito: A Tarde.
Segundo artigo de Luan Santo, para o site o jornal A Tarde, documentos oficiais comprovando a presença de OVNIs na Terra foram apresentados neste sábado, 18, durante o I Encontro de Ufologia Avançada da Bahia, no Hotel Golden Park, na cidade de Salvador.  Os registros que teriam sido disponibilizados pela Força Aérea Brasileiro (FAB) falam sobre o tamanho, a forma e a velocidade dos misteriosos objetos, como também apresentam relatos dos militares que perseguiam e foram perseguidos pelos OVNIs.
O evento, que foi promovido pela Revista UFO, pelo Centro de Estudos Exobiológicos Ashtar Sheran (CEEAS) e pela Universidade Livre de Educação Cósmica (Unikósmica), contou com a participação de 120 pessoas e teve como objetivo incitar debates sobre a existência de vida fora da Terra.
Marco Antônio Petit, co-editor da Revista UFO, disse que um dos principais eventos ovnilógicos já registrados é a “noite oficial dos OVNIs no Brasil”, que ocorreu no dia 19 de maio de 1986, quando 21 objetos foram detectados pela Força Aérea.
Há relatos dos militares, com detalhes sobre a velocidade, trajetória. O ministro da Aeronáutica da época (Octávio Moreira Lima) chegou a declarar que a tecnologia era tão avançada que parecia magia“, disse Petit. Ele ainda disse que as aparições de OVNIs são muito frequente: “Não há um mês sequer que não tenhamos registros”.
Para Petit, o fato de os governos manterem estas informações sob sigilo está ligado a uma medida de controle. “A questão é admitir que existem seres que detêm tecnologia mais avançada do que a nossa e que entram no nosso espaço aéreo livremente”.
Petit também afirmou que a questão religiosa está mudando. “A própria Igreja Católica já fala sobre o tema, que não contradiz em nada a fé em Deus“.
Outra pesquisadora, a pedagoga Ana Santos, presidente do CEEAS e coordenadora da Unikósmica, disse: “Não estamos sós no universo e estes documentos provam isso“.
Fonte: atarde.uol.
OvniHoje

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

4 COMETAS QUE VOCÊ VAI PODER OBSERVAR ATÉ O FINAL DESTE ANO

O primeiro passo para fazer as observações é ter um binóculo de pelo menos 7x50, caso você não tiver você pode comprar pela internet, custa cerca de R$ 200. Pode acreditar é um ótimo investimento, veja abaixo os cometas que você poderá observar até o final deste ano.

C/2014 E2 Jacques - Esse comenta é muito especial para nós, ele tem esse nome em homenagem ao astrônomo daqui do Brasil (Cristóvão Jacques), do observatório mineiro SONEAR. Você pode observar ele a partir da segunda quinzena de setembro, outro dia ótimo para observar é de 14 deste mês, ele vai estar ao lado da estrela Albireo, na constelação de Cisne.

C/2013 V5 Oukaimaden - A melhor aposta pra quem quiser ver uma cometa esse ano é ele, ele vai estar mais brilhante por volta do dia 16 de setembro, na constelação de Antlia, próximo a estrela Alfa.

C/2012 K1 Pan-STARRS - Ele voltou a ser visível no hemisfério sul, mas de acordo quando ele vai subindo no céu noturno sua visão melhora mais ainda. O dia em que ele passa mais perto da Terra será no dia 31 de outubro, na constelação do Pintor.

C/2013 A1 Siding Spring - Ele atingirá o seu brilho máximo, por volta da metade de setembro, na constelação do Pavão. Em 19 de outubro ele vai passar a cerca de 127 mil quilômetros de Marte.

Fonte: Mistérios do Espaço

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Noite astronômica

Participem, será um momento único para apreciar esse belo espetáculo celeste!!

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Novas descobertas deixaram os astrônomos confusos e a Nasa declara não ter mais certeza de como planetas se formam

Algumas décadas atrás, os astrônomos eram bastante confiantes sobre a formação de planetas no universo.
Com base em nosso próprio sistema solar, eles pensavam que planetas pequenos e rochosos se formavam perto de sua estrela-mãe e os planetas maiores e gasosos, ou cobertos de gelo, se desenvolviam em lugares um pouco mais afastados.
Nos últimos 20 anos, descobrimos planetas que nunca pensávamos que seriam possíveis de existirem. Então, quando eles começaram a encontrar esses planetas, ficaram perplexos e confusos: será que todas as teorias vigentes estariam erradas?



Por exemplo, alguns planetas foram descobertos tão perto de sua estrela que a orbitam completamente em apenas alguns dias, e ainda, avaliando sua densidade, os estudos mostram que eles seriam feitos de gelo. Outros planetas rochosos foram encontrados com um tamanho gigantesco, contrariando todos os estudos anteriores.
Pensava-se que, à medida que a estrela central gira, o material circundante se move também e é aquecido. Essa matéria, então, se une a outros materiais com alto ponto de fusão como ferro e rochas, que são formadas mais próximas do Sol. Quanto mais distante no sistema, mais frio o planeta, permitindo a formação de gelo ou o acúmulo de gás nas proximidades, tornando-se “gigantes gasosos”, como Júpiter e Saturno.
Por que, então, encontramos sistemas onde há gigantes de gás orbitando a um décimo da distância de Mercúrio em nosso próprio sistema solar? Por que alguns sistemas planetários têm "super-Terras", planetas rochosos enormes desprovidos de um exterior gasoso e que orbita nos extremos? E por que, também, que alguns planetas permanecem em órbitas elípticas descontroladamente e não em um direcionamento organizado como os do nosso sistema solar?
A resposta: nós simplesmente não sabemos. Astrônomos cogitam que o processo de formação do planeta pode ser muito mais caótico do que se pensava. “As primeiras detecções de exoplanetas revelaram corpos que eram totalmente diferentes de qualquer planeta do sistema solar”, declarou oficialmente a Nasa. “E descobertas posteriores mostraram que muitos sistemas de exoplanetas são muito diferentes do nosso”.
No entanto, isso não é necessariamente uma coisa ruim. Encontrar planetas que não estejam em conformidade com as teorias vigentes significa simplesmente que não temos muita certeza sobre como funciona a formação deles. Pode até ser que o nosso sistema solar seja bastante singular quando comparado a outros sistemas planetários. Afinal, nós não temos “super-Terras”, algo que parece ser comum em outras partes da galáxia. Esse é um questionamento interessante: por que não temos “super-Terras”? Os astrônomos estão pesquisando para que possam responder essas perguntas em um futuro próximo com novas teorias.
“Os estudos de exoplanetas estão apenas começando, e não é possível ter certeza sobre planetas ‘típicos’ entre nossas estrelas vizinhas”, diz a Nasa. “Será que a maioria dos sistemas planetários provará ser muito parecido com o nosso, ou somos excepcionais? Somente anos de estudo mais aprofundado irão dizer”.
Isso não quer dizer que não existem sistemas de exoplanetas como o nosso: a estrela 55 Cancri, a 41 anos-luz de distância da Terra, tem um sistema de cinco planetas, com uma distribuição semelhante à nossa. Porém, pode ser que nossas teorias sobre como estes planetas se formaram, em primeiro lugar, e que tipo de sistemas que habitam, talvez precisem ser revistas.
"Provavelmente, a pergunta mais interessante, e uma das mais difíceis de responder, diz respeito à singularidade da Terra," conclui a Nasa. “Há planetas semelhantes ao nosso orbitando outras estrelas, mas será que a vida existe em qualquer outro lugar além da Terra?”.

Fonte: DailyMail Foto: Reprodução / NASA
Jornal Ciência

terça-feira, 24 de junho de 2014

Começa a construção do E-ELT, o maior telescópio do mundo




No último dia 19 de junho, ocorreu uma cerimônia de nivelamento de montanha que foi um grande marco no megalomaníaco projeto do Observatório Europeu do Sul (ESO). A detonação de uma parte do pico de 3.000 metros do Cerro Armazones foi o primeiro passo para a construção do maior telescópio do mundo, o European Extremely Large Telescope ( E-ELT). Quando pronto, o E-ELTserá o maior telescópio ótico do mundo.

Esta é apenas uma parte do elaborado processo de nivelamento que ajudará a moldar a montanha, de modo a acomodar o telescópio de 39 metros e a sua enorme cúpula. No total, terão que ser deslocados cerca de 220.000 metros cúbicos de rocha, abrindo-se assim espaço para a plataforma de 150 por 300 metros do E-ELT.

Os trabalhos de construção civil no Cerro Armazones começaram em março de 2014 e devem durar cerca de 16 meses. Estes trabalhos incluem a construção e manutenção de uma estrada pavimentada, a construção da plataforma no topo e a construção de uma vala de serviço que leva ao cume.

Segundo previsões, o maior telescópio do mundo deverá começar suas operações em 2024, quando se iniciará as maiores investigações astronômicas da nossa época. Espera-se que o telescópio gigante, que será “o maior olho do mundo virado para o céu”, permita a exploração de locais completamente desconhecidos no Universo.
Um pouco mais sobre o E-ELT, o maior telescópio do mundo

Seu espelho primário terá 39,3 metros de diâmetro. Será quatro ou cinco vezes maior do que os atuais telescópios de última geração, e poderá coletar cerca de 15 vezes mais radiação. Será também maior do que os outros dois telescópios de grandes dimensões que estão sendo projetados, o Telescópio de 30 Metros (Thirty-Meter Telescope) e o Telescópio Gigante de Magalhães ( Giant Magellan Telescope).

Não é possível e nem aconselhável construir um espelho de 39 metros, por isso, o espelho primário do E-ELT será composto por cerca de 1.000 espelhos hexagonais segmentados, reduzindo drasticamente o custo do projeto, fazendo com que sua construção tenha um orçamento possível e aceitável.

European Extremely Large Telescope (Telescópio Europeu Extremamente Grande) irá operar no espectro visível e infravermelho.



O Brasil faz parte da construção do maior telescópio do mundo?

O maior telescópio do Mundo
Ilustração artística do E-ELT durante suas observações. Créditos: ESO
Clique na imagem para ampliar
Desde dezembro de 2010, o Brasilfechou um acordo de participação no Observatório Europeu do Sul (ESO), e desde então, cientistas, astrônomos e pesquisadores brasileiros têm acesso a toda infraestrutura do Observatório Europeu localizado no Chile.

ingresso do Brasil no ESO teve um custo de cerca de R$ 1,1 bilhãoao longo de 11 anos, porém, além de beneficiar o avanço científico do país, também poderia gerar contratos para construção de vários equipamentos e telescópios, como o E-ELT.

Em novembro de 2013, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional aprovou o acordo deadesão do Brasil ao ESO. A proposta passaria a tramitar como Projeto de Decreto Legislativo em regime de prioridade, analisada pelas comissões de Ciências e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para o Plenário.

Brasil se comprometeu a pagar 1/3 dos custos de construção do maior telescópio do mundo, porém, a ratificação da adesão do Brasil ainda está em andamento. Apesar de fazer parte da construção (financeiramente falando), o Brasil está perdendo muitas chances de contratos e de construção do E-ELT e de outros empreendimentos do ESO, por conta do atraso na ratificação de adesão e automaticamente, dos pagamentos.

Além do Chile (país sede do observatório), o Brasil é o único pais fora da Europa que faz parte da Organização Astronômica ESO.

Fonte: ESO / Câmara dos Deputados
Imagens: ESO / S.Brunier

Galeria do Meteorito

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Ex-executiva do Banco Mundial afirma que 'ETs comandam a economia mundial'


Depois do ex-ministro da Defesa do Canadá, Paul Hellyer, se manifestar sobre o assunto no ano passado, foi a vez de Karen Hudes, ex-executiva do Banco Mundial, afirmar que extraterrestres comandam a economia mundial e o Vaticano. Segundo ela, seres com cabeça alongada e inteligência excepcional são os responsáveis pelo controle.“Criaturas não humanas, de cabeça alongada e com QI 150, controlam o Vaticano e os bancos do de todo o mundo. 
Não são da raça humana. Eles se chamam Homo Capensis. Estiveram na Terra, ao lado da humanidade, antes da Idade do Gelo", afirmou ela em entrevista que pode ser vista no YouTube (assista abaixo, com áudio em inglês).
Para dar base à sua ideia, a ex-executiva cita o caso de objetos encontrados com faraós egípcios, que cobriam suas cabeças com objetos longos, e crânio encontrados no Peru. Com currículo extenso e bem conceituado, Hudes era assessora do alto escalão do Banco Mundial.




Yahoo Notícias

quarta-feira, 30 de abril de 2014

"As chances de haver vida em outros planetas são muito altas"

Elisa Quintana, astrofísica responsável pelo estudo que anunciou o Kepler-186f, planeta semelhante à Terra, acredita que encontrar vida em outros planetas é apenas questão de tempo. Nesta entrevista, ela explica qual a relevância da descoberta e conta como ela irá nos levar a rever nosso papel no universo onde vivemos

A equipe de 23 cientistas responsável pela descoberta do Kepler-186f foi liderada por Elisa Quintana, uma astrofísica que trabalha há oito anos no Seti, sigla em inglês para Busca por Inteligência Extraterreste (Search for Extraterrestrial Intelligence Institute). O local, fundado em 1984 na Califórnia, Estados Unidos, tem seus projetos patrocinados pela Nasa e emprega mais de 120 cientistas com o único propósito de explorar e explicar a origem e natureza da vida no universo. Em outras palavras, seus pesquisadores procuram, com a tecnologia mais avançada do mundo, encontrar seres alienígenas.
O objetivo de Elisa, a astrofísica que, desde 1999 trabalha em projetos da agência espacial americana e também é pesquisadora da missão Kepler, é encontrar planetas como o descoberto no último dia 17, capaz de abrigar água na forma líquida. Para ela, a revelação de muitos planetas semelhantes à Terra é apenas questão de tempo. E eles vão mostrar que as chances de existir vida no espaço, além de nós, é praticamente uma certeza. “Se descobríssemos que planetas das dimensões da Terra não eram comuns, isso também nos traria lições importantes – como a de que, talvez, a vida seja algo especial”, diz a pesquisadora.
Nessa entrevista ao site de VEJA, a cientista explica qual a importância da descoberta do planeta Kepler-186f e conta como essa revelação vai nos levar não só a uma nova compreensão do universo, mas também a rever nosso papel no cosmo.
Sua equipe descobriu um planeta do mesmo tamanho da Terra, na zona habitável de uma estrela. Esse é o primeiro dos planetas assim que serão revelados no futuro? Essa descoberta mostrou que planetas como esse realmente existem. O passo seguinte é encontrar mais desses e descobrir os que estão perto da Terra para podermos medir sua massa e observar suas atmosferas. Isso será possível com a próxima geração de telescópios da Nasa, como o James Webb, que será lançado em 2017 para substituir o Hubble.
De acordo com a última estimativa, só em nossa galáxia seriam 40 bilhões de planetas parecidos com o nosso. Então teríamos essa quantidade de novas descobertas? Esse é o número mais aceito. Há muitos planetas na Via Láctea. E a maior parte deles pode, em teoria, ser do tamanho da Terra ou menores, mas ainda não foram revelados porque são difíceis de encontrar. O fato de que nós descobrimos apenas um planeta do mesmo tamanho da Terra até agora não significa que eles não sejam abundantes. Eles simplesmente ainda não tinham sido vistos. Além disso, a missão Kepler não monitora muitas estrelas anãs, como a do Kepler-186f, porque elas são as mais obscuras para se ver.
Então a descoberta de sua equipe é apenas a consequência natural do avanço da ciência, dos telescópios e dos estudos astronômicos? A missão Kepler foi construída com o propósito de encontrar planetas com o mesmo tamanho da Terra e determinar sua frequência ao redor de outras estrelas além do Sol. Esse era o seu objetivo e, por isso, a descoberta não nos surpreendeu. Se descobríssemos que planetas das dimensões da Terra não eram comuns, isso também nos traria lições importantes — como a de que, talvez, a vida seja algo especial. Estamos descobrindo que existem vários mundos parecidos com o nosso e, por isso, as chances de haver vida em outros planetas são muito altas.
E por que revelações assim são importantes? Porque elas nos mostram a frequência de planetas além do nosso Sistema Solar, nos ajudam a estudar suas atmosferas e composição. Mas, principalmente, nos levam a responder a questões como ‘estamos sozinhos no universo?’ ou ‘será que existe vida além do Sistema Solar?’
E que tipo de vida seria essa? Isso é difícil de responder. Qualquer forma de vida encontrada seria significativa. No instituto onde trabalho, meus colegas procuram sinais de rádio que poderiam vir de formas de vida inteligentes de outros planetas. Outras equipes, que trabalham com astrobiologia, buscam qualquer forma de vida fora da Terra, o que inclui o estudo de Marte, do gelo em Europa (uma das luas de Júpiter) e nas luas de Saturno. Eles também estudam seres em ambientes extremos, tentando compreender a flexibilidade da vida, como o funcionamento biológico de vermes que vivem no fundo de oceanos ou outros organismos que podem viver sem água por décadas, sobreviver a radiações intensas e depois voltar ao normal com uma única gota de água. Eles são fascinantes!

De acordo com o que você diz, a descoberta de planetas parecidos com a Terra vai aumentar e a probabilidade de encontrar outras formas de vida também será maior. Quais seriam as consequências disso? Pessoas como eu, que estudam planetas fora do Sistema Solar, procuram lugares em que existe água porque a vida, como conhecemos, precisa de água, e porque tudo o que podemos monitorar com a tecnologia atual são o vapor d’água ou outros elementos assim na atmosfera. É claro que esses novos planetas podem ter tipos de vida muito diferentes de tudo o que conhecemos, mas, já que não podemos detectar coisas assim, usamos a definição de ‘habitável’ como sendo algo parecido com a Terra e capaz de ter água líquida na superfície. Essa é uma concepção que coloca a Terra como parâmetro, porque achamos que a vida só pode existir na presença de oceanos como os nossos. Mas, no fundo, procuramos por lugares que sejam lar de qualquer forma de vida detectável. Se isso for encontrado, não só irá nos levar a uma compreensão do universo de uma forma completamente nova como nos fará rever nosso papel no cosmo. Deixaremos de ser os únicos seres vivos do universo.
Fonte: Veja

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Cientistas descobrem oceano em uma das luas de Saturno

Mar de Enceladus tem 10 km de profundidade sob grossa camada de gelo.
Não foi possível determinar se existe alguma forma de vida.

Ilustração feita pela Nasa mostra simulação do oceano na parte sul de lua de Saturno (Foto: NASA/JPL-Caltech/Divulgação)


Cientistas descobriram um vasto oceano sob a superfície gelada de uma das luas de Saturno, a Enceladus. Pesquisadores italianos e norte-americanos fizeram a descoberta usando a sonda Cassini, da Agência Espacial Americana (Nasa). Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira (3). Saturno tem mais de 60 luas orbitando ao seu redor.
Este novo oceano está centrado no polo sul de Enceladus e pode abranger boa parte da lua, que tem 310 milhas de diâmetro. Os dados obtidos não mostram se o oceano se estende até o polo norte da lua de Saturno. Nuvens de vapor de água e gelo foram detectadas pela primeira vez em 2005 na região polar sul.
Segundo Luciano Iess, da Universidade de Ciências de Roma, o mar tem 10 km de profundidade sob grossa espessura de 30 a 40 km de gelo.
Os pesquisadores não conseguiram determinar se o mar abriga alguma forma de vida. Para isso são necessários instrumentos de busca mais sofisticados.
Nuvens de vapor de água foram detectadas na região polar sul (Foto: NASA/JPL-Caltech/Divulgação)



G1

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Astrônomos descobrem a idade da Lua

Há muito tempo sabe-se que a nossa lua se formou depois que a Terra foi atingida por um planeta do tamanho de Marte há bilhões de anos, mas quando isso aconteceu era até bem pouco tempo atrás motivo de debate.
Astrônomos descobrem a idade da Lua
Alguns cientistas acreditavam que o evento ocorreu cerca de 30 milhões de anos após a formação do sistema solar, enquanto outros afirmam que isso aconteceu até 100 milhões de anos depoisUsando medições do interior da Terra, juntamente com simulações de computador, uma equipe internacional de cientistas planetários afirma que a última estimativa é a mais correta- e descobriram através do que eles estão chamando de um “relógio geológico”.
Pesquisadores da França, Alemanha e EUA realizaram 259 simulações em computador do crescimento de Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.Durante esta análise, os cientistas descobriram uma ligação entre quando a Terra foi atingida, e a quantidade de material adicionada à Terra após o impacto.
Esta relação funciona como um relógio, até à data do evento de formação da lua. Segundo os cientistas, este é o primeiro “relógio geológico” na história do sistema solar, isto é, que não depende de medições e interpretações do decaimento radioativo de núcleos atômicos para determinar a idade.
“Estávamos ansiosos para encontrar um “relógio” para o tempo de formação da Lua, que não depende de métodos de datação radiométrica”, disse o principal autor Seth Jacobson, do Observatório de la Cote d’Azur, em Nice, na França.
O estudo demonstrou que a abundância de elementos altamente siderófilos no manto da Terra – elementos atômicos que são quimicamente relacionados com ferro – é diretamente proporcional à massa liberada após o impacto da Terra.
A partir destas medições geoquímicas, o relógio recentemente estabeleceu que a lua se formou aproximadamente 95 milhões de anos após a origem do sistema solar – com um grau de incerteza entre 32 e 39 milhões de anos.

 http://misteriosdomundo.com/astronomos-descobrem-idade-da-lua#ixzz2xpkSkkJ6



terça-feira, 18 de março de 2014

Descoberta incrível confirma o Big Bang

Diz a teoria que em algum momento há cerca de 13,8 bilhões de anos o Universo que habitamos surgiu a partir da flutuação quântica de um ponto de infinitas energia e densidade, ou “singularidade”, num evento extraordinário que foi apelidado de Big Bang. Este Universo primordial, no entanto, era extremamente quente, tanto que nem os átomos conseguiam se formar. Assim, para que pudéssemos ter estrelas, planetas, galáxias e mesmo nós, ele deve ter passado por um período de rápida expansão e consequente esfriamento, processo que ficou conhecido como “inflação”. E graças a meticulosas observações e análises de dados obtidos por um telescópio especial instalado no Polo Sul, isso tudo agora é mais do que apenas uma teoria.
Segundo os cientistas, é possível ver nas medições as marcas das ondas gravitacionais geradas pela inflação na chamada radiação cósmica de fundo, o “eco” em micro-ondas do Big Bang, quando o Universo tinha meros trilionésimos de trilionésimos de trilionésimos de segundo de existência, ou um dividido por um e seguido de 37 zeros.Previsão de quase um século atrás
Previstas por Albert Einstein em sua Teoria da Relatividade Geral há quase um século, as ondas gravitacionais são dobras no tecido do espaço-tempo formadas pelo movimento de qualquer objeto dotado de massa, assim como uma pedra atirada em um lago provoca perturbações em sua superfície. O problema é que estas ondas são tão pequenas que, para poderem ser detectadas diretamente com a tecnologia atual, é preciso que estes objetos sejam muito grandes e estejam se movendo a enormes velocidades, como a fusão de dois buracos negros. Diversos experimentos espalhados pelo mundo estão buscando este tipo de onda gravitacional, ainda sem sucesso, mas o que a equipe internacional de cientistas liderada por John Kovac, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, nos EUA, anunciou ter encontrado nesta segunda-feira vai muito além.
De acordo com os pesquisadores, o poderoso processo de inflação do Universo primordial gerou ondas gravitacionais centenas de milhares de anos antes do aparecimento do primeiro buraco negro que podem ser vistas no modo como a radiação cósmica de fundo foi polarizada, no que seria não só a primeira evidência direta da existência destas ondas como da própria inflação. Como esta radiação é uma forma de luz, ela tem as mesmas propriedades da luz, entre elas a polarização, uma espécie de “giro”, ou preferência, por uma direção. Desta forma, assim como na Terra a luz solar é espalhada pela atmosfera e os óculos polarizadores reduzem a sensação de ofuscamento provocado por este fenômeno, no espaço as ondas gravitacionais do Universo primordial polarizaram a radiação cósmica de fundo fazendo com que apresentem regiões com “giros” que foram detectados pelo experimento no Polo Sul, batizado BICEP2.
— Foi como estar procurando por uma agulha num palheiro e encontrar um pé-de-cabra — resumiu Clem Pryke, professor de física e astronomia da Universidade de Minnesota, também dos EUA, e um dos integrantes da equipe de Kovac.
Arma fumegante’

Para os especialistas, se as medições feitas pelo BICEP2 forem confirmadas por outros experimentos, a descoberta anunciada ontem deverá se juntar à detecção do bóson de Higgs, a partícula que dá massa a tudo que existe, em 2012, como uma das mais importantes do século, melhorando nossa compreensão sobre do que o Universo é feito, a forma que ele surgiu e por que é do jeito que é.
— Este trabalho nos oferece pistas sobre algumas de nossas questões mais básicas, como “por que existimos?” e “como o Universo teve início?” — destacou Avi Loeb, físico teórico da Universidade de Harvard. — Estes resultados são não só a “arma fumegante” da inflação como também nos dizem quando a inflação aconteceu e quão poderoso foi este processo. E parece que a inflação realmente ocorreu, o que desde 1980 era apenas uma especulação.
Especulação que veio da mente de Alan Guth, então um jovem físico trabalhando na Universidade de Stanford, EUA, que contou nunca ter esperado ver sua teoria confirmada por observações enquanto estivesse vivo e ficado gratamente surpreso com o anúncio desta segunda-feira.
— Com a natureza, temos que ter sorte, e aparentemente tivemos muita — comemorou Guth.
Fonte:http://www.misteriosdoespaco.com/2014/03/descoberta-incrivel-confirma-o-big-bang.html

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Nasa anuncia descoberta de 715 novos planetas

Ilustração da Nasa mostra sistemas com múltiplos planetas que eclipsam as estrelas que circundam, dependendo do ponto de observação (Foto: Nasa)

Achado praticamente dobra número de planetas conhecidos.
Planetas descobertos pelo telescópio Kepler orbitam 305 estrelas.


A Nasa anunciou nesta quarta-feira (26) uma série de novos planetas descobertos pelo telescópio Kepler. Um novo método de verificação de potenciais planetas levou à descoberta de 715 novos mundos, que orbitam 305 estrelas diferentes. A missão do telescópio é encontrar estrelas semelhantes ao nosso Sol.
"Nós praticamente dobramos o número de planetas conhecidos", explicou Jack Lissauer, cientista da agência. Com a descoberta, o número total de planetas conhecidos chegou a cerca de 1.700.
Não existem muitas informações sobre esses planetas, principalmente se eles realmente têm as condições necessárias para o surgimento da vida - água, superfície rochosa e uma distância de suas estrelas que os mantenha na temperatura ideal.
Cinco deles estão na zona habitável de suas estrelas e têm um tamanho semelhante ao da Terra, informou a Nasa. A maioria das novas descobertas está em "sistemas multi-planetários parecidos com o nosso", e 95% tem um tamanho entre o da Terra e o de Netuno, que é quatro vezes maior do que o nosso planeta.
O novo método consiste em uma ferramenta que permite analisar diversos planetas ao mesmo tempo. Antigamente, cada planeta era confirmado de forma individual, dependendo do número de vezes que orbitasse em frente a sua estrela. Três voltas são suficientes para a confirmação.
O Kepler, que foi lançado em 2009 e não funciona mais desde o ano passado, observou 150 mil estrelas, ao redor das quais podem existir 3.600 planetas. Até agora, 961 desses candidatos foram confirmados. Os dados do telescópio seguem sendo analisados. Essas descobertas serão divulgadas em 10 de março na publicação científica americana "The Astrophysical Journal".
G1

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Supernova visível da Terra





 Foto: Porque não conseguimos chegar a velocidades próximas a da luz?

Já se perguntaram o motivo da gente não conseguir viajar a velocidades próximas a da luz? 

Alcançar velocidades próximas ou igual a da luz sempre foi um dos sonhos das pessoas, pois assim conheceriam diversos outros planetas e sistemas ao redor do universo, mas porque que é praticamente impossível de chegarmos a velocidade da luz?. Isso é muito simples de explicar com a mais famosa formula de Einstein, E=mc². 


A formula E=mc² diz que a Energia = massa (vezes) a aceleração ou seja quanto mais rápido você viaja maior o seu peso ao ponto que a 90% da velocidade da luz o seu peso dobra ponto que se um objeto tentar viajar a velocidade da luz (300.000 km/s) a sua massa se tornaria infinita e não teria a energia requerida pra move-lo. 


Mas se mesmo assim conseguirmos viajar a velocidade da luz esse não seria o único problema teria também o de dilatação temporal, que quanto mais rápido ou maior a gravidade maior é o tempo, como por exemplo na ISS que a cada ano lá é 0.014 segundos atrasado em relação ao ano da terra, mas isso é apenas porque eles movem a 8 mil quilômetros por segundos, se fosse numa nave a 60% da velocidade da luz o ano teria algo em torno de 91.25 dias a mais por ano, a 99,999999% da velocidade da luz aconteceria que a cada ano que viajássemos na nave na terra passaria algo em torno de 2500 anos. 


A formula E=mc² é uma das formulas mais fenomenais da ciência, pois ela é uma formula simples e fácil de ser compreendida e ao mesmo tempo que ela explica o motivo de não podermos viajar acima da velocidade da luz ela explica diversos outros incríveis fenômenos do cosmo em apenas 3 letras.

#Planck

Uma explosão estelar excepcionalmente próxima da Terra poderá ser vista nas próximas semanas. A explosão da supernova será na Galáxia do Charuto, chamada assim devido ao seu formato. O local fica a cerca de 12 milhões de anos-luz da Terra e oferecerá uma oportunidade única para se estudar uma supernova. A descoberta, no entanto, foi feita por acaso. Steve Fossey, um astrônomo do University College de Londres (UCL), da Grã-Bretanha, descobriu a galáxia com um pequeno telescópio de 35 centímetros. "Estávamos fazendo uma observação há uma semana com estudantes do UCL e, em uma das imagens que conseguimos, de curta exposição, pudemos ver este ponto brilhante de luz na imagem da galáxia. Imediatamente nos demos conta que isto era uma supernova, a explosão de uma estrela", disse Fossey à BBC. Fossey consultou colegas de outros observatórios e confirmou a descoberta. A União Astronômica Internacional catalogou a supernova como SN2014J. A supernova é tão brilhante que poderá ser vista com telescópios domésticos de boa qualidade ou até mesmo com binóculos, quando atingir o ponto máximo de seu brilho, algo que deve ocorrer dentro de uma semana. Junto com observadores do mundo todo, Fossey se prepara para recolher informações e aprender tudo o que puder enquanto a supernova for visível no céu. Fonte: http://www.astronews.com.br/

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Balanço de relato de OVNIs / UFOs pela MUFON em 2013




 mufon



De acordo com artigo publicado no site www.latest-ufo-sightings.net, o número de relatos de avistamentos de OVNI aumentou em 2013 e a maioria dos lugares de tais avistamentos podem surpreender os entusiastas de OVNIs.  Este artigo apresenta a compilação dos relatos agregados pela Mutual UFO Network – MUFON.
A MUFON é a maior organização civil dos Estados Unidos que compila e investiga alguns interessantes relatos de OVNIs.  A Organização designou investigadores em todos os estados daquele país e representantes ao redor do globo.  De acordo com, Clifford Clift, ex-diretor da MUFON, a organização recebeu mais de 6.000 relatos de OVNIs em 2011 e logo no início de 2012 já haviam recebido centenas.
Em 2013, a MUFON recebeu um total de 7.646 relatos de todo o mundo, dos quais 6.457 foram dos Estados Unidos.  Abaixo está a lista dos 20 países com maior número de avistamento, em ordem decrescente:
- Estados Unidos – 6457 relatos de avistamento de OVNIs
- Canadá – 421
- Reino Unido – 183
- Austrália – 90
- México – 34
- Brasil – 28
- Argentina – 25
- Alemanha- 24
- Índia – 24
- África do Sul – 20
- Nova Zelândia – 18
- Itália– 17
- Espanha– 17
- Colômbia – 15
- França– 15
- Irlanda – 13
- Romênia – 13
- Uruguai – 12
- Chile – 10
- Israel – 10
Os OVNIs são vistos por todos os Estados Unidos.  Os estados com maiores índices populacionais possuem mais relatos de avistamentos.
Obviamente, os Estados Unidos encabeçam a lista de avistamentos relatados para a MUFON, devido ao fato de organização estar estabelecida naquele país.

 Fonte: www.latest-ufo-sightings.net via MUFON

Ovnihoje.com