segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Ainda não conhecemos nosso lugar no Universo


O estudo é sério e foi muito bem feito. Mas as conclusões devem ser vistas com cautela. Com a mesma cautela dos inúmeros outros que tentaram, por meio de cálculos sem embasamento adequado, impedir ou denegrir os estudos que buscam vida fora da Terra.

Graças às novas tecnologias desenvolvidas ao longo dos últimos 20 anos, a capacidade de encontrar exoplanetas - planetas que circundam outras estrelas que não o Sol - fez com que esse campo de pesquisas saltasse das conjecturas para a contagem direta de corpos celestes antes considerados meras especulações. Mas estas tecnologias são novas e precisam de refinamentos. Isto tem feito com que, até agora, só tenham sido encontrados planetas gigantescos e quentes, orbitando suas estrelas a ponto de quase tocá-las. O Telescópio Espacial Kepler é a mais poderosa dessas novas ferramentas e já apresentou suas primeiras descobertas. Mas ele deverá ser o primeiro a encontrar "outras Terras," exoplanetas circundando suas estrelas em órbitas que permitam condições de vida semelhantes às da Terra. De 1% a 45% Até lá, o campo continuará dependente de cálculos. Outros pesquisadores já fizeram suas contas e concluíram que nosso Sistema Solar é muito especial - suas simulações levaram-nos a crer que 1% dos sistemas planetários da Via Láctea seriam semelhantes ao nosso. Agora, uma nova pesquisa elevou esse número para impressionantes 15%. O mesmo pesquisador já havia feito um cálculo que resultara em 45%.Segundo a análise, apresentada durante a reunião da Sociedade Astronômica dos Estados Unidos, em Washington, 15% de todas as estrelas em nossa galáxia compõem sistemas solares como o nosso, que conta com diversos planetas gigantes gasosos em sua parte mais externa. Teorias frágeis Mas o novo estudo parece demonstrar mais a fragilidade dos cálculos e projeções do que fornecer qualquer novo alento às buscas por outras formas de vida - a conclusão foi tirada do estudo de um único sistema extrassolar. "Apesar dessa determinação inicial de 15% ser baseada em apenas um único sistema como o Sistema Solar, e de o número final poder mudar consideravelmente, nosso estudo indica que podemos começar a fazer tais medidas com os instrumentos de que dispomos hoje", disse Scott Gaudi, da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos. Preconceitos Ainda hoje é fácil encontrar cientistas que se opõem à busca por civilizações fora da Terra - o Programa Seti somente sobreviveu graças a doações de particulares.No meio científico, contudo, nenhum preconceito sobrevive às evidências - e a enxurrada de exoplanetas encontrados está alavancando novas pesquisas.E as evidências parecem dar mais sustentação às novas pesquisas do que cálculos estatisticamente questionáveis - os 15% de agora não parecem ser muito mais seguros do que o 1% de antes, fazendo parecer ridícula a afirmação do pesquisador de que "Agora conhecemos nosso lugar no Universo." De fato, não conhecemos nosso lugar no Universo e, menos ainda, quantos lugares como o nosso existem espalhados não apenas por nossa galáxia, mas, no mínimo, pelo grupo de galáxias do qual fazemos parte. Microlente gravitacional Se as conclusões parecem exageradamente pretensiosas, o mérito da pesquisa é grande. Os resultados do estudo derivam de uma colaboração internacional chamada Microlensing Follow-Up Network (MicroFUN), que tem como objetivo vasculhar o céu em busca de exoplanetas. Os pesquisadores usam um efeito conhecido como microlente gravitacional, que ocorre quando uma estrela passa na frente da outra, conforme vistas da Terra. A estrela mais próxima amplifica a luz da mais distante, como se fosse uma lente.Se a estrela mais próxima tiver planetas em órbita, eles aumentam ligeiramente o efeito de ampliação quando passam pelo campo de observação dos instrumentos terrestres. Esse método é especialmente adequado para detectar planetas gigantes nos extremos de sistemas estelares - planetas parecidos com Júpiter. Talvez uma explicação - a deficiência da tecnologia - para que apenas um sistema solar parecido com o nosso tenha sido detectado até agora. O que lança ainda mais dúvidas sobre a segurança dos cálculos agora apresentados. Refinamento A pesquisa é resultado de uma década de estudos. Há dez anos, o astrônomo escreveu sua tese de doutorado a respeito de um método para calcular a probabilidade da existência de planetas extrassolares. Na época, ele concluiu que menos de 45% das estrelas poderiam conter configurações semelhantes à do Sistema Solar. Em dezembro de 2009, Gaudi estava analisando o espectro de propriedades dos planetas extrassolares encontrados até então, junto com Andrew Gould, professor de Astronomia da Universidade do Estado de Ohio, quando descobriram inesperadamente um padrão. "Basicamente, verificamos que a resposta já estava na tese de Scott. Ao inserir os últimos quatro anos de dados do MicroFUN nos cálculos feitos há dez anos, conseguimos estimar as frequências dos sistemas planetários", disse Gould. O estudo é sério e foi muito bem feito. Mas as conclusões devem ser vistas com cautela. Com a mesma cautela dos inúmeros outros que tentaram, por meio de cálculos sem embasamento adequado, impedir ou denegrir os estudos que buscam vida fora da Terra. Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=ainda-nao-conhecemos-nosso-lugar-universo&id=020130100108

Ufovoe

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Astronauta garante ter visto nave espacial na Lua


A chegada do Homem à Lua, em 1969, terá sido vista por uma testemunha inesperada: uma nave extraterrestre. Esta é a versão de Edwin ‘Buzz’ Aldrin, um dos astronautas que acompanhou Neil Armstrong durante a missão ‘Apollo 11’, que será publicada na próxima semana num livro da autoria do boliviano Eduardo Ascarrunz.
“É o segredo mais bem guardado da NASA”, salientou Ascarrunz, que obteve a revelação de Aldrin durante uma entrevista feita há 10 anos, embora só agora tenha decidido publicá-la, com aprovação do astronauta. ‘Buzz’ Aldrin foi o segundo homem a pisar solo lunar a 20 de Julho de 1969, poucos minutos depois de Armstrong, na missão em que também participou Michael Collins. De acordo com a obra, os astronautas informaram o centro de controlo da NASA, em Houston (EUA), sobre uma suposta nave ‘semi-esférica’ que os escoltava desde a sua chegada à Lua. “Aqui estamos os três... e eles estão aqui, perto da nossa nave... Encontrámos uns visitantes”, terá referido Armstrong para a base norte-americana. Pedidos mais esclarecimentos a partir da Terra, Aldrin apoiou as palavras do seu colega: “Lá fora está outra nave espacial. Eles estão do outro lado da cratera”. O astronauta informou também que não foi possível filmar o acontecimento porque nesse momento as câmaras estavam a fotografar outros objectos. A revelação de Aldrin constata que poderemos co-existir com outros seres no Universo. De acordo com Ascarrunz, a NASA terá escondido os acontecimentos para evitar que estes se sobrepusessem ao objectivo inicial da missão ‘Apollo 11’, chegar à Lua primeiro que a União Soviética. Fonte: PAULO R. POIAN (Ufoceuva)